A evolução tecnológica avança todos os dias a passos largos. Diante disso, muitos dilemas são levantados, como a maior inclusão dos robôs na nossa vida que se torna cada vez mais atual. O caso da competição desigual entre humanos e robôs por um emprego é um bom exemplo de um problema que a sociedade humana adiava para um futuro distante.
Esse futuro já não é tão distante assim e a inserção da Inteligência Artificial já traz mudanças irreversíveis no mercado e comportamento. Mudanças e perspectivas que trazem comumente uma ideia de futuro apocalíptico para um mesmo espaço ocupado por homens e máquinas.
Eu prefiro considerar um futuro abundante, onde uma impressora 3D por exemplo, poderá imprimir órgãos humanos e aparelhos nos auxiliarão em nossa saúde e segurança.
Mas Rodrigo, e os postos de trabalho?
As IAs são especialistas em realizar tarefas padronizadas e repetitivas, o que acaba por possibilitar a automatização de várias profissões. Isso já é uma realidade em muitos setores. Hoje, as máquinas fazem 29% de todas as tarefas desempenhadas nas empresas. Isso não significa necessariamente que o número de empregos vai diminuir. O estudo diz que 133 milhões de novos postos de trabalho serão criados até 2022, ao passo que 75 milhões deixarão de existir.
Acredito que trabalharemos com sistemas cada vez mais complexos e isso vai abalar os sistemas hierárquicos. Vamos observar organizações menores tendo tanto ou mais sucesso do que empresas grandes, que acabam sendo lentas. Cada vez mais, as empresas percebem isso, até mesmo as indústrias caminham para esse lado. E possivelmente teremos cada vez mais profissionais liberais e menos empregados com trabalhos fixos registrados na carteira de trabalho.
Tudo isso me faz acreditar que o aprendizado contínuo se torna imprescindível e, dentro de um contexto mais amplo, as habilidades do futuro que precisam ser trabalhadas são as interpessoais, intrapessoal e criatividade. Além disso, é preciso que nos adaptemos a tecnologia.