A indústria 4.0 já é uma realidade no Brasil. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2018, mostrou que 73% das grandes empresas se encontram na indústria 4.0, ainda que em fase inicial de implantação de tecnologias.
Apesar desse panorama favorável, as indústrias brasileiras ainda caminham muito lentamente na incorporação de novos recursos da quarta revolução tecnológica em seus processos produtivos, segundo levantamento inédito do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) com 416 companhias de todo o país.
Foram realizados testes de maturidade sobre o uso de tecnologias digitais – com escala de 1 a 5 – e o resultado obtido foi que, dessas 416 companhias brasileiras, 304 ficaram nas duas notas mais baixas. A média de pontuação foi de 2,45. O que mostra que um número expressivo de empresas pouco aproveitam os avanços da indústria 4.0, como inteligência artificial, computação em nuvem, big data, entre outros.
Neste contexto, percebemos alguns fatores externos que preocupam as empresas brasileiras e “dificultam” a adoção de processos da indústria 4.0, como a falta de trabalhadores qualificados, a identificação de parceiros tecnológicos e a infraestrutura de telecomunicações do país.
Apesar das dificuldades, os executivos brasileiros estão mais do que prontos para a digitalização. O ponto forte está nos tomadores de decisão, na sua capacidade de olhar para o futuro, ao mesmo tempo em que enfrentam os desafios do presente. Tais características são muito importantes e um diferencial do Brasil, que tem um grande potencial para redefinir sua maneira de trabalhar nos próximos anos.
“Você tem a oportunidade de fazer parte dessa revolução, ou se lamentar das consequências ou oportunidades perdidas”