humanizacao_maquinasTenho falado recentemente neste blog sobre o fato que as máquinas irão substituir pessoas em muitas profissões. Agora convido você a refletir sobre uma frente inversa: “Como ‘humanizar’ as máquinas?” Será possível humanizar a tecnologia?”

Enquanto o ser humano é dotado de capacidade emocional, as máquinas são habilitadas com funções que lhes permitem realizar tarefas inviáveis ou de difícil execução para a maioria de nós. Até então, as máquinas não tinham qualquer habilidade emocional, contudo, esta realidade está prestes a mudar.

Estamos na era da Inteligência Artificial (IA), onde você pode pedir um produto pela internet, e os sites de comércio eletrônico fazem recomendações de produtos para você com base no histórico de navegação, compras anteriores e até mesmo nas condições climáticas. Não há dúvida de que a IA pode tornar a nossa vida mais fácil e conveniente, mas ainda não é exatamente o mesmo que se comunicar com um ser humano real e vivo.

Como assim Rodrigo? Simples: a comunicação pessoa a pessoa automaticamente vem equipada com dicas de linguagem corporal, as sutilezas de tons e tons, e a simpatia que vem com uma conversa. As empresas entendem essa preferência natural por se comunicar com outra pessoa e estão inovando para humanizar a experiência do cliente na era da IA.

Os robôs não terão sentimentos humanos, mas poderão nos compreender. Assim como os seres humanos são dotados da capacidade de ler e interpretar expressões faciais, no futuro (muito próximo) as máquinas serão habilitadas com capacidade similar. Imagine, por exemplo, um carro equipado com inteligência emocional sendo conduzido por alguém irritado e altamente agitado naquele momento. Lendo a expressão facial do condutor, o sistema de bordo poderá recorrer a estímulos que acalmem o motorista.

O mesmo padrão poderá ser notado nas empresas. Salas equipadas com sensores de detecção facial poderão identificar equipes agitadas ou com baixa energia a fim de criar a atmosfera ideal para determinado momento: luzes em cores vibrantes para estimular conversas e novas ideias ou frias para momentos que demandem foco e atenção; temperaturas mais quentes ou mais geladas para estimular ou acalmar equipes.

O interessante é que estamos substituindo humanos por máquinas e, ao mesmo tempo, querendo que elas se comportem da forma mais humana possível.

Tecnologia humanizada, sim.

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