guerra_ciberneticaA Internet trouxe melhorias na comunicação e na interação social jamais imagináveis. Com esse avanço, também vieram as situações incidentes, de vulnerabilidades de segurança e exploração de suas falhas.

Insere-se aí um novo conceito, o de ciberguerra – uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. A guerra travada em ambientes cibernéticos não utiliza armas reais e mortíferas. Mas nem por isso representam menos riscos à liberdade pessoal e a segurança corporativa.

O ataque cibernético pode ser praticado por um indivíduo, um grupo de indivíduos, uma organização específica ou um Estado, usando apenas uma máquina ou um conjunto de máquinas, remotas ou não, mas que têm um fim determinado ou determinável, que pode ser por pura necessidade de reconhecimento, pelo desafio imposto (por si, pelo grupo ou pela sociedade), tais como político-ideológico, financeiro e/ou religioso. Pode ter consequências criminosas ou não.

A espionagem consiste basicamente em capturar informações destinadas a outras pessoas. E neste contexto, temos a ciberespionagem que não deixa de ser necessariamente um crime cibernético, porém com motivações específicas e voltadas à obtenção de segredos comerciais, industriais e governamentais, cuja detecção é sensível e depende de vários fatores.

O vazamento das conversas no Telegram entre o ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, e o procurador do MPF (Ministério Público Federal) Deltan Dalla­gnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, e as tentativas de invasões de aparelhos de autoridades brasileiras, revelou uma vulnerabilidade de segurança em mais de 59 milhões de celulares brasileiros.

Portanto, há muito que ser feito. Proponho apenas que o debate seja iniciado acerca da Inteligência cibernética, incluindo todos os setores encarregados e/ou que podem ser afetados pelos incidentes na internet.

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